quinta-feira, 23 de março de 2017

Dificuldades

Encontrei-me num estado na qual poderia reduzir, de maneira breve, como uma
preposição comumente usada em locuções adjetivas,
todavia de maneira fonética francesa, juntamente com a força determinada por
Pascal que possui como unidade um homônimo ao seu criador.
Lastimando sobre divagações diacrônicas acerca do meu eu ontológico,
pressupondo intuitivamente uma resolução silógica deprimente, levando-me
a diversos momentos posteriores "cliffhangers", com inclinações normalmente
funéreas.

Tais estados, presumo, advém de tentativas de respostas aos "entraves"
encontrados no cotidiano, quer sejam fatores familiares, quer sejam de
epifenômenos a estes.

Como numa rua sem saída, esgueirando num beco escuro, atrás de uma lixeira
numa noite chuvosa, perdia-me em devaneios mediante buscas pelo oculto,
misturando fatos ilustrados em histórias consideradas pueris, juntamente a
extrapolações mentais acerca disto.

Depois de éons figurativos, minha mente, que se encontrava completamente
remendada, tentando buscar razão a balburdia que é a mera existência,
depara-se com um amigo que sempre me acompanhou: O Conhecimento.

Ele sempre esteve ao meu lado, porém, de todos as maneiras tentei renegá-lo.
Talvez numa tentativa de "seguir" norma comum, ficar entre a média, dei as
costas a tal companheira. Digo no feminino, porque sua irmã, a razão, é
intrínseca a ele.

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