Nos meus olhos eu vejo a fascinação pelo infinito,
(através do espelho)
Na minha boca eu degusto o sublime paladar do alcance dos céus,
(através da venda da realidade)
No meu nariz eu experiencio o aroma de um campo de rosas,
(através da lembrança nunca vivida)
No meu tato eu sinto a quebra de uma das leis da física a respeito de dois corpos,
(através do engano)
Nos meus ouvidos eu ouço a sublime melodia da paixão,
(através do réquiem a dignidade)
Na minha alma eu sinto o mundo, na qual a figura do prazer e encanto ali reside, tendo como morada um coração figurado, pois só posso dizer tudo isso por em meus sonhos esse mundo visitar
Uma pequena,
porém cingela,
caixa de sentimentos,
de cores castanho-escuro até o dourado,
que ilumina aqueles que a cerca,
com um sorriso feito com a alma
Mesmo que as trevas alheias tentem engolfá-la, seu vigor,
experiência e ingenuidade radiante a mantém
Farei tudo ao meu alcance para que esse sorriso inocente nunca cesse,
pois ele é um norte e farol para um barco perdido que poderia ser um coração ferido,
ajudando-o a chegar até um porto que poderia ser a mais simples das felicidades
A mais bela entre as brilhantes,
que mesmo quando mingua ofusca minha visão
Dama cintilante,
de olhar sereno e atraente,
que mesmo quando se oculta sua atração se faz presente,
pois por sua vontade o que há de mais abundante na superficie e nas profundezas do meu ser se eleva e se retrai
Envolto em sua face se encontram suas longas madeixas de ébano,
que por vezes se mesclam ao seu véu soturno de castidade
Que ela me ilumine pelo resto de meus dias,
mesmo que com um brilho indireto daquele que a provém, sua forma me inspire e me acalente como poeta da arte de viver
Mãos que são mais rápidas que olhos,
uma em cinquenta e duas com cem por cento de certeza,
jogos de espelhos,
de fundos de recipientes... de Mentes
A Mente é o grande alvo
O viés do senso comum,
do auto completar cerebral
Do ser induzido a,
por ter vivido a experiencia anteriormente
É nisso que se vale o Grande Reallista,
dotado da capacidade de ludibriar as maiores Mentes existentes,
pois para cair em seus truques basta aceitar tentar compreende-los
Reallista e Ilusionista
O ultimo se limita ao entretenimento,
tendo como limites o perímetro da sua plateia,
sendo que o acordo socio-profissional é que tudo não passe de um truque com a Mente
Já o primeiro não conhece limites,
tendo como ponto em comum o segundo o alvo que é a Mente:
A historia sofrida que causa simpatia e empatia,
o choro que com seu mar de lagrimas afoga toda a razão e raciocínio,
a passividade que o coloca com um escudo frágil
Tudo isso são artifícios mentais,
que podem incluir ate a do próprio Reallista
A realidade é uma autodeclaração,
conotando a ela própria mutabilidade e probabilidade:
ilusão na constância!
Leões são tirados de cartolas,
as mangas estão entulhadas de naipes,
as paredes são todas espelhadas,
os fundos são todos falsos(inclusive o do próprio coração)
Tenham bastante cuidado com os Reallistas,
pois eles podem estar manipulando a "ilusionalidade" do seu lado,
de maneira adjacente ou interna - sendo você mesmo.
Uma salva de palmas imerecidas(pois Mentes estão sendo condicionadas) para os Reallistas - Clap, clap, clap!
A origem onírica ontológica onde orbitam sementes semelhantes semióticas supostamente simbólicas santificadas, que sibilam aos saltos súmulas semânticas sombreadas com sabor soturno sintético
Malditos mortais maltratados por moléstias mitigantes de membros menores mascarados por muralhas mutantes mutiladoras de mentiras, malícias e mentes
Cadencio calado conflitos caracterizados por cadáveres em consequência da coleira caída por conta da cólera cruzada com coração crente em crimes cometidos por canalhas convencidos e cólumes
Rio rente ao rio repetido em ré relatado rotineiramente por ratos rasteiros que rodeiam a região da rodovia rumo ao retrato roto rotulado rispidamente
Magias mentirosas metidas nas mentes de meninos maltratados de modo módico por mentores maus mesclados a média manifestada mediante música maligna mítica
Dê adeus aos dedos decididos dedicados a dor de dar dificuldades a diletantes dementes da dinastia dos dinossauros
O particípio do partido é no fim o do, na dor de dar dó a deus e adeus e aos meus menos que para ele é mais nos bolsos boçais, beligerantes que abalam com belas bocas ouvidos ouriçados de outras vítimas vulneráveis aviltadas pelos volumes de vociferações que vilipendiam você, que também reverte e se vira ao vocabulista vigilante de vozes