segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

O âmago do Sol

Era uma vez o Sol,
que foi até o poeta na sua forma de ébano,
criando passado de sentimento em pleno presente

Dádiva sua era o cintilante sorriso,
que ao mesmo tempo mascara dor e transmite calor de seu coração

Pulsa o tempo e avança,
e o ébano se torna ouro,
ao e junto o poeta presente se vê no passado,
ressignificando seus momentos e aquecendo seu coração com o âmago da alma do Sol

Orbita em sua mente novos pensamentos,
e em seu peito nova vida,
pois o brilhante sorriso do raio de sol transforma seu presente em futuro,
lhe dando perspectiva

Planos são traçados,
atritos ocorrem,
mas até aí como não ocorreriam,
já que o recipiente que guarda o amor do poeta é finito,
e por vezes tem de expandir para manter seu sentimento crescente pelo Sol,
a quem respeita e admira

A distância que os separa é a mesma que o céu da terra,
e o poeta,
tendo isso em mente,
pode só desejar e fazer tudo ao seu alcance para que o Sol continue sempre a brilhar,
que nuvens não bloqueiem sua luz por muito tempo,
e que todo dia surja resplandecente,
tanto no céu quanto no seu coração


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